terça-feira, 29 de novembro de 2011

Certificação dos Alunos do Saberes da Terra do Pólo Castanhal

O Programa ProJovem Campo – Saberes da Terra da Amazônia Paraense tem sido a expressão de uma caminhada coletiva entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Castanhal, a Coordenação de Educação do Campo, das Águas e das Florestas – CECAF/SEDUC e o Fórum Paraense de Educação do Campo, que juntos vêm buscando construir, no Estado do Pará, uma Educação do Campo capaz de contribuir com a formação humana, emancipadora e criativa, que assuma a identidade do meio rural, superando o analfabetismo, a miséria e acima de tudo construindo uma relação de autonomia para os povos do campo.
Neste sentido o IFPA – Campus Castanhal tem a honra de convidar Vossa Senhoria para participar da cerimônia de Certificação dos alunos do Saberes da Terra, em nível Fundamental com qualificação Profissional em Agricultura Familiar, e dos Educadores do Curso de Especialização e Aperfeiçoamento em Educação do Campo, Agricultura Familiar e Sustentabilidade na Amazônia Paraense. Este momento marca as comemorações dos 90 anos de ensino agrícola em nossa instituição, reafirmando seu compromisso com a Educação do e no Campo em nosso Estado.

Coordenação Geral do ProJovem Campo – Saberes da Terra

Data: 01 de Dezembro de 2011. Hora: 09 h.
Local: Ginásio Poliesportivo do IFPA Campus Castanhal
Endereço: BR.316, S/N Saudade I, Castanhal – Pará.

sábado, 26 de novembro de 2011

Formação do Saberes da Terra

FORMAÇÃO CONTINUADA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO, AGRICULTURA FAMILIAR E SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA.
24 a 26 de Novembro de 2011.
Apresentação Educadores do Município de Portel

Educadores do Município de Salinas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

INÍCIO DAS AULAS DA TURMA DE TÉCNICO AGROPECUÁRIO EM TOMÉ-AÇU

Iniciou nesta segunda feira 07/11/2011 as aulas da turma do curso técnico agropecuária para filhos e filhas de agricultores em parceira entre IFPA - Campus Castanhal, Biopalma Vale e EMPRAPA Amazônia Oriental. A turma é composta de 40 alunos e terá a duração de um ano,as aulas acontecem em regime de alternância pedagógicas respeitando a diversidade da turma em relação a vida no campo.
Para o coordenador do Pólo do IFPA em Tomé-Açu o Prof. Aldrin Benjamin "O curso visa capacitar agricultores familiares nas diferentes práticas de produção, criação e manejo de acordo com a potencialidade local e da perspectiva de mercado, além de oportunizar aos filhos dos agricultores a possibilidade da formação técnica".
Com esta ação o IFPA Castanhal, visa ampliar seu raio de atuação permitindo com que cada vez mais pessoas possam ter acesso a educação.

Primeira aula da turma


Apresentação dos primeiros trabalhos dos Educandos
Limpeza dos alojamentos pelos próprios educandos "trabalho como princípio educativo"

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ABERTURA DA SEGUNDA TURMA DO PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA NO IFPA CASTANHAL

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Castanhal iniciou na quinta-feira, 27, o Curso de Especialização e Aperfeiçoamento em Educação do Campo, Agricultura Familiar e Sustentabilidade na Amazônia pelo ProJovem Campo – Saberes da Terra da Amazônia Paraense em parceria com a Coordenação de Educação do Campo das Águas e das Florestas da Secretaria de Estado de Educação e com o Fórum Paraense de Educação do Campo. A formação acontece no Hotel Rural Quinta das Alamandas, em Castanhal.
O IFPA irá ofertar a formação continuada para 150 educadores de 14 municípios paraenses, divididos em dois polos de formação: Castanhal e Marabá. O curso tem duração de dois anos com carga horária total de 360 horas, sendo que ao final os Educadores e Educadoras poderão receber o título de Especialização ou de Aperfeiçoamento.
O campus Castanhal do IFPA fará a formação continuada de 98 Educadores e Educadoras do Campo, que se encontram divididos em duas turmas de 49 estudantes, os mesmos são pertencentes aos municípios de Augusto Corrêa, Bragança, Chaves, Marapanim, Portel, Salinas, Tracuateua, Tome-Açú, Viseu e Vigia, que durante os próximos dois anos de curso, serão responsáveis por fazer a formação em nível fundamental dos jovens de suas respectivas localidades, com idade entre 18 e 29 anos, que também poderão receber a certificação com qualificação profissional emitido pelo instituto.
Esta primeira etapa de formação corresponde ao eixo de formação intitulado “Educação do Campo” com carga horária de 30 h, que foi realizado no período de 27 a 29 de outubro 2011.




quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CONGRESSO MUNICIPAL VAI ABORDAR BOAS PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO

Com o tema “Práticas Educativas e Exitosas na Educação”, será realizado o Congresso
Municipal de Educação, sob coordenação da SEMED de Santarém.
O evento visa expandir as práticas e as experiências educativas no município,
além de contribuir para o aprofundamento e reflexão de novas formas de difusão
dos conhecimentos.
Poderão se inscrever ao Congresso, professores, pedagogos escolares e gestores atuantes
na rede pública municipal de ensino, nas modalidades de Comunicação Oral e
Pôster, impreterivelmente, até às 13h do dia 17 de outubro, no prédio da secretaria
municipal de Educação, localizado à Avenida Rui Barbosa.
No ato da inscrição deverá ser apresentada uma cópia impressa do(s) trabalhos(s) e da ficha
de inscrição.

O regulamento está no site www.santarem.pa.gov.br

Segundo Seminario Internacional de Investigación sobre Educación Rural Uruguay. 27 y 28 de octubre

Estimados docentes, estudiantes e investigadores,
estamos recibiendo inscripciones y ponencias de varios países hermanos para el Segundo Seminario Internacional de Investigación sobre Educación Rural que se desarrollará en Uruguay los días 27 y 28 de octubre próximos.
Adjuntamos nuevamente la ficha de inscripción, recordando la información básica, referida a las ponencias que se están presentando.

Comisión organizadora del Segundo Seminario Internacional de Investigación sobre Educación Rural.

Apresentación de resúmenes: hasta el 13 de octubre
el Comité Académico informará a cada ponente sobre la aceptación del trabajo presentado
posteriormente se publicará el programa completo.
Las ponencias en su texto completo deberán ser presentadas en el propio Seminario para su posterior publicación. Cada ponencia es de 20 minutos en mesas temáticas a cuyo término se habilitará un tiempo para preguntas del público. Las mesas alternarán con conferencias académicas sobre los ejes del Seminario.
En todos los casos la inscripción y la participación es absolutamente gratuita. Se expedirá certificado por la participación. Se brindará alimentación durante los días del Seminario y alojamiento para ponentes y participantes extranjeros, en la propia sede.
El Seminario comenzará a la hora 10 del jueves 27 y se extenderá hasta la hora 18.30 del viernes 28.

Centro Agustín Ferreiro: Ruta 7 km 40. Cruz de los Caminos. Canelones. Uruguay
seminariodeeducacionrural@gmail.com
Você é nosso(a) convidado(a) a prestigiar o "Frutal Amazônia/Flor Pará 2011" e visitar nosso "Stand" ( FUNBOSQUE/ECOMUSEU AMAZÔNIA). Aguardamos por você!


PROGRAMAÇÃO:
20/10/2011 ( Quinta -feira) - Solenidade de abertura - 17 h às 22 h;
21/10/2011 (Sexta-feira) - 14 h às 22 h;
22/10/2011 (Sábado) - 14 h às 22 h;
23/10/2011 (Domingo) - 10 h às 21 h
LOCAL: Centro de convenções da Amazônia - HANGAR

X SEMINÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS E CURRÍCULO


TEMA:
“TENSÕES DA EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE E SEUS REFLEXOS NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS E NO CURRÍCULO”
Conferência de Abertura - Prof. Michael W. Apple - Universidade de Wisconsin/ Madison - USA

Período: de 07 a 09 de Novembro de 2011
Inscrição de trabalho: até 17 de outubro de 2011
Site: http://www.seminarioppgedufpa2011.com.br/

sábado, 3 de setembro de 2011

CONVITE

CONVITE

Amigos amantes do Cinema Paraense e Brasileiro,
A atena-pará-brasil e o Projeto Uni Escolas Cinema
convida a tod@s para o pré-lançamento do longa-metragem

Rios de

S a b e r e s

educação do campo na Amazônia


Documentário
Nucleação e Transporte Escolar na Amazônia Ribeirinha
no Município de Curralinho, Marajó – Brasil *
Pesquisadores: Edel Moraes * Eduardo Campos * Oscar Barros
Roteiro: Edel Moraes * Eduardo Campos * Oscar Barros
Coordenador: Prof. Dr. Salomão M. Hage
Grupo de Pesquisa Geperuaz - UFPA
Inserção de imagem e still: Edel Moraes
Edição: Sávio Palheta
Produção e Distribuição: antena-pará-brasil
Exibição: Uni Escola Cinema & Geperuaz
Fotos: Edel Moraes


DIA 05 DE SETEMBRO * 17H *
FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO *
HANGAR * CENTRO DE CONVENÇÕES DO PARÁ*

ENTRADA FRANCA

abraços audiovisuais,

Prof. Darcel Andrade
Coordenador de Educação e Formação da
Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE
Coordenador Executivo do Projeto de Extensão Cineclubista
Uni Escolas Cinema
Tel: 91 8145 4888

www.uniescolascinema.blogspot.com
www.cinepacamao.blogspot.com

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

I FEIRA DE SABERES & SABORES DO IFPA CAMPUS CASTANHAL

Temos a honra de convidá-los (as) para participar da construção da I Feira de Saberes & Sabores do IFPA Campus Castanhal a ser realizada nos período de 16 a 18 de Novembro de 2011, sendo este um evento de construção coletiva e de socialização das experiências da Educação do Campo associado à identidade da agricultura familiar camponesa. A Feira de Saberes & Sabores tem por objetivo principal a divulgação das experiências de agroecologia e educação do campo, promover intercambio entre as várias redes de consumo solidário presentes na região, além da realização de cursos e oficinas para os agricultores familiares, propiciando assim espaços para debates sobre políticas públicas voltados para a agricultura familiar e Educação do Campo.
Na ocasião será instituído oficialmente o Fórum de Educação do Campo do Nordeste Paraense, sendo este um marco importante neste evento, como um instrumento de afirmação de luta por uma Educação do e para o Campo, além disso, será feita as certificações dos educandos do ProJovem Campo Saberes da terra.
Participe conosco desta construção, as reuniões de preparação da feira vem sendo realizada no IFPA Campus Castanhal no Bloco C,

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Turma de Licenciatura em Educação do Campo do IFPA Campus Castanhal no seu III tempo escola, apresentação na aula de Prática de Letramento.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mais um semestre que se vai, nele muito se fez pela educação do campo! Mais muito ainda há pra se fazer. Essa é a nossa sina!

Está finalizando mais um semestre de muitos debates, planejamentos e conquistas, encerra-se o período letivo para as turmas do PROEJA 1º e 3º ano no IFPA Campus Castanhal, devendo os mesmos retornar somente em agosto. Durante os próximos quinze dias uma parte da turma permanece no Instituto para a realização do estágio obrigatório do curso técnico em agropecuária a outra parte deve realizar seus estágios em propriedades rurais fora do instituto.
Já na segunda-feira (04/07) dará inicio ao 3º tempo escola da turma de Licenciatura Plena em Educação do Campo pelo PROCAMPO, composta por 50 Educandos. O curso completa neste mês um ano de duração, restando ainda mais três anos para concluir, no entanto já é possível observarmos os frutos de processo, muitas produções científicas e o resgate de culturas e memórias das comunidades na qual os Educandos (as)fazem parte, pois a pesquisa é um dos princípios fundamentais do curso, estando previsto para o período de 04 de junho a 13 de agosto, no total de 40 dias, as seguintes disciplinas: MATEMÁTICA APLICADA AO CAMPO II; HISTÓRIA AGRÁRIA DO PARÁ; PRÁTICA DE LETRAMENTO I; QUÍMICA APLICADA AO CAMPO; SISTEMAS FAMILIARES DE PRODUÇÃO; PRÁTICA EDUCATIVA III; ANTROPOLOGIA CULTURAL e BIOLOGIA APLICADA AO CAMPO I.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Povos Indígenas Isolados na Amazônia – a luta pela sobrevivência



Já está disponível o livro produzido pelo Cimi Norte I e pela Editora da Universidade Federal do Amazonas. Nas palavras de dom Pedro Casaldáliga: “Este livro está escrito a várias mãos militantes e a corações solidariamente apaixonados, e quer ser um grito à consciência e à política, um manifesto de comunhão total com a causa indígena e de compromisso renovado com suas lutas”.

A mais nova publicação do Cimi, com textos de vários missionários e missionários Cimi, organizada por Chico Loebens e pelo Prof. Lino João, disponibiliza mapas e listagens dos povos indígenas isolados no Brasil, na Pan-Amazônia e no Grande Chaco.

Faremos o lançamento “oficial” do Livro no próximo dia 14, em Brasília. A intenção é fazer do lançamento do livro um ato de denúncia contra os projetos desenvolvimentistas do governo brasileiro que expõe diversos povos isolados ao risco iminente de extinção.

Pedidos devem ser feitos ao Norte I

Cimi Regional Norte I
Rua Lagamar, 36

Conjunto Habitacional de Flores - Flores

Caixa Postal 3645
Manaus - AM - Cep 69.058-801
Telefone: 92-32383317 / 92-32382971 - Fax: 92-36566602
E-mail: ciminorte@cimi.org.br.

Populações Indigenas na Amazônia: sociedade, cultura e meio ambiente

Já está disponível o edital de seleção desse curso de Especialização ofertado pela Faculdade de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Huamanas por meio do Grupo de Pesquisa sobre Povos Indígenas (GEPI).
As inscrições estarão abertas até o dia 20 de junho na sala da secretaria do curso, no Laboratório de Antropologia da UFPA. As aulas começam dia 1º de setembro de 2011 e se estendem até 31 de agosto de 2012. Serão ofertadas 40 vagas a professores interessados em pesquisa, interpretação e produção de leituras socioantropológicas e sociopolíticas relacionados com a diversidade de valores e saberes e a transmissão para a prática educacional.

Maiores informações no site do IFCH: www3.ufpa.br/ifch/index.php

terça-feira, 7 de junho de 2011

O que comemorar na Semana do Meio Ambiente?

No dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, A criação desta data foi estabelecida pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.

O meio ambiente e a ecologia passaram a ser uma preocupação em todo o mundo, em meados do século XX. Porém, foi ainda no séc. XIX que um biólogo alemão, Ernst Haeckel (1834-1919), criou formalmente a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, ao propor, em 1866, o nome ecologia para esse ramo da biologia. Haeckel foi um naturalista que ajudou a popularizar o trabalho de Charles Darwin.

Este ano a Semana do Meio Ambiente está inserida no contexto global do Ano Internacional das Florestas, declarado pela Organização das Nações Unidas, e a nível nacional em sintonia com a Campanha da Fraternidade realizada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana.

O tema da Campanha da Fraternidade de 2011 é "Fraternidade e a Vida no Planeta" e está voltada para o meio ambiente. A Igreja propõe como objetivo geral: contribuir para a conscientização das comunidades sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.

Nesta data estabelecida pela ONU, em comemoração ao primeiro grande encontro internacional dedicado à temática ambiental, Gaia não tem muito o que festejar.

No caso do Brasil há uma forte contradição do governo entre o que se prega nos debates internacionais e o que se pratica no dia-a-dia. Somos conhecidos mundialmente até pouco tempo, devido ao setor energético ter praticamente metade do seu atendimento por fontes renováveis de energia, possuindo um eficaz sistema de gestão integrada das usinas hidrelétricas e uso de biomassa. Após a desastrosa privatização desse setor, com seu desmantelamento, os planejadores atuais identificam agora a necessidade de instalação de mega-hidroelétricas na região Amazônica, a instalação de usinas nucleares e de termoelétricas a combustíveis fósseis para atender a demanda futura de energia elétrica em nosso país. Assim caminhamos na contra mão das ações que estão em desenvolvimento em outros países que tem privilegiado as fontes renováveis de energia em suas matrizes energéticas.

Em Pernambuco o momento vivido deve ser analisado criticamente, pois seu atual crescimento econômico obedece a uma mentalidade que tem base na visão do século passado do "crescimento a qualquer custo", ignorando a dimensão sócio-ambiental. Pois então vejamos as ações propostas e em execução, e respondamos a pergunta "O que comemorar na Semana do Meio Ambiente?".

Barragem de Morojozinho

Esta barragem a ser construída em Nazaré da Mata (50 km de Recife), prevê o corte de 6,24 ha de Mata Atlântica, no riacho Morojozinho, no Engenho Morojó. Lembrando que em Pernambuco a Mata Atlântica ocupa menos de 2,5% da cobertura original.

Implantação e pavimentação do contorno rodoviário do Cabo de Santo Agostinho

A chamada "Via Expressa" prevê a ligação viária entre a BR-101 e o distrito de Nossa Senhora do Ó. O principal impacto ambiental é representado pela supressão de vegetação de Mata Atlântica. Dos 11,8 hectares a serem suprimidos, 2,6 ha estão localizados nas margens de riachos, em Áreas de Preservação Permanente (APP).

Usina Termoelétrica Suape II

A construção da usina termelétrica Suape II, no Complexo Industrial e Portuário de Suape, localizado entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, há 40 km ao sul de Recife. A potência instalada será de 380 MW, e consumirá óleo combustível, uma sujeira só para o meio ambiente. O projeto pertence a um grupo formado pela Petrobrás e a Nova Cibe Energia (Grupo Bertin), cujo início de operação comercial está prevista para janeiro de 2012. Estima-se a emissão anual de pelo menos 2 milhões de toneladas de CO2, (considerando que para cada tonelada equivalente de petróleo-tep se produz 3,34 toneladas de CO2, e que 1 m3 de óleo combustível é igual 0,946 tep).

Previsão de outra Termoelétrica em Suape III

Anunciada em julho de 2010 durante a reunião do Conselho Estadual de Políticas Industriais, Comerciais e de Serviços (Condic). Esta nova térmica a ser instalada também no Complexo Industrial e Portuário de Suape, consumindo óleo combustível, terá um potencia instalada de 1.450 MW. Estima-se preliminarmente que a emissão anual será de 8 milhões de toneladas de CO2 .

Ampliação do Complexo Industrial e Portuário de Suape

Recentemente foi autorizado pela Assembléia Legislativa o desmatamento para a ampliação do Complexo Industrial e Portuário de Suape de 691 hectares (tamanho aproximado de 700 campos de futebol) de mata nativa, sendo 508 de mangue, 166 de restinga e 17 de Mata Atlântica. Inicialmente previsto o desmatamento de 1.076,49 hectares de vegetação nativa, mas foi reduzido devido a pressão de organizações da sociedade civil pelo absurdo proposto.

Governo estadual disputa instalação de usina nuclear

Anunciado que o Estado vai entrar na disputa para receber uma das duas centrais nucleares que o governo federal planeja instalar no Nordeste. É sabido que no artigo 216 a Constituição Estadual, proíbe a instalação de usinas nucleares enquanto não se esgotar toda a capacidade de produzir energia elétrica de outras fontes. Logo, terá que mudada a Constituição Estadual para instalar esta usina em Pernambuco.

Construção de Pequena Central Hidroelétrica (PCH)

Desmatamento de vegetação nativa autorizado pela Assembléia Legislativa de 7,4 hectares visando o alagamento de uma área para a formação do reservatório da PCH de 6,5 MW denominada Pedra Furada, localizada nos municípios de Ribeirão e Joaquim Nabuco, na Mata Sul, distante a 87 km do Recife.

Termope (Termoelétrica de Pernambuco)

Foi iniciada a construção a partir de 2001, como parte do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT) do Governo Federal. Entrou em operação em 2004, e esta localizada no Complexo Industrial e Portuário de Suape com potência instalada de 532 MW, e a plena carga consome 2 milhões de m3 de gás natural. Emissões anuais de CO2 são estimadas em 1,8 milhões de toneladas (considerando que para cada tonelada equivalente de petróleo se produz 2,12 toneladas de CO2, onde .1 m3 de gás é igual a 0,968 tep). O terreno ocupado possibilita a duplicação da usina podendo atingir a potência de 1.064 MW.

A construção de um estádio e da cidade da copa, para a Copa do Mundo de 2014

Resultará no desmatamento de uma área considerável do fragmento da Mata Atlântica de São Lourenço da Mata, situada a 20 km de Recife. O projeto da Cidade da Copa prevê uma área de 239 hectares para construção de todos os equipamentos (previstos prédios residenciais e um hospital). O estádio ocupará cerca de 40 ha desse total.

A implantação do Estaleiro Construcap S.A.

Para a instalação desta planta naval, que irá ocupar 40 ha, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) concedeu a licença de instalação autorizando a supressão de 28 ha de mangue (berçário natural de centenas de espécie) na ilha de Tatuoca. Sendo que as atividades típicas desse tipo de empreendimento poluem em todas suas formas, e a mão de obra necessária não é na sua grande maioria, oriunda da comunidade, e seu entorno, com vêm falando os interessados e o governador.

Heitor Scalambrini Costa é professor associado da Universidade Federal de Pernambuco

Destruição e impunidade não podem vencer

O início da destruição da legislação ambiental brasileira encabeçada por Aldo Rebelo, patrocinada pelos ruralistas e posta em prática por 410 deputados federais na noite do dia 24/05, além das consequências ambientais, traz à tona uma disputa de rumos no país e suas mensagens implícitas que mostram quais valores estão sendo parcialmente vitoriosos nesse processo.

O código florestal brasileiro é a lei que rege toda a relação da estrutura fundiária nacional com a preservação florestal, sendo responsável, em linhas gerais, por delimitar os índices mínimos aceitáveis de remanescentes florestais visando à preservação da biodiversidade, a garantia das funções social, ambiental e econômica da terra, além da garantia de que áreas que se tornariam de risco caso desmatadas ou ocupadas sejam preservadas.

O texto do código, que foi desmontado pela câmara dos deputados na fatídica "noite das trevas", foi construído entre 1963 e 1965 por uma comissão composta por pesquisadores, técnicos e ambientalistas, muitos consagrados até os dias de hoje. Foram feitas pesquisas e encontrados índices visando uma relação equilibrada da produção econômica do campo e da expansão humana no território. Ou seja, foi feito um texto com uma clara intenção na positiva da promoção do desenvolvimento humano e do progresso sócio-ambiental brasileiro.

Desconsiderando todo este espírito por trás do que era o código florestal, sobretudo após o decreto federal que passou a definir como crime ambiental o descumprimento de artigos da lei de 1965, a bancada ruralista se apressou por encabeçar uma comissão de reforma do código. O relatório final terminou com uma proposta final de código em marcos completamente distintos dos da lei anterior.

Ao invés de especialistas e políticos com comprometimentos ambientais, a maioria esmagadora da comissão era de ruralistas, em que muitos inclusive receberam milhões de reais de empresas do agronegócio para financiar suas campanhas ou possuem multas e irregularidades ambientais em sua vida pessoal. Ao invés de uma iminente preocupação com as questões ambientais, a preocupação explícita da maioria da comissão foi com a ampliação da possibilidade de utilizar o meio ambiente como um mero instrumento de ampliação do capital.

Sob esse espírito, foi promovido um falso "fla x flu " entre produção rural e preservação ambiental (ainda que mínima), confundindo a população, os produtores rurais e instaurando de maneira velada uma verdadeira guerra de distintos projetos de país.

A forma como se deu o debate deste código aprovado, que me recuso a chamar de florestal, foi sintomática dessa disputa. Houve tentativas de votar a proposta sem que o texto estivesse disponível, ou seja, sem que os deputados sequer lessem do que tratava a matéria, houve propostas de emendas mirabolantes e ausente de critérios técnicos/ambientais por parte do governo e oposição, que até mesmo feriam a constiuição federal.

Sobretudo, houve um atropelo ao colocar a matéria em regime de urgência na pauta da câmara, desrespeitando por completo o tempo mínimo aceitável para um debate honesto com a sociedade dos valores que estarão sendo promovidos pela nova lei.

Toda essa bagunça e atropelo foram arquitetados passo a passo pelos ruralistas, setores do governo e o que há de mais retrógrado e conservador no Brasil. Para constatar tal afirmação basta verificar na mídia quem são os protagonistas do texto aprovado e verificar quais tem sido suas proposições recentes.

Além de todo este contexto, que foi aspecto fundamental para o código ficar com o trágico texto e a respectiva calamitosa emenda 164 (que, na prática joga para os estados decidirem o que são as APPs e elimina atribuições federais fundamentais), a nova lei passa duas claras mensagens: destruição e impunidade.

A nova quantidade de área que poderá ser destruída com a flexibilização da Reserva Legal e o que quer que venham a ser as "APPs lights" no futuro são uma clara mensagem favorável à destruição do que ainda está de pé. Praticamente um tiro de largada para os tratores e moto-serras país afora. Além disso, o corrente descumprimento do Código de 1965 cometido por muitos ruralistas, como num passe mágica pode deixar de existir. Ou seja, quem nunca respeitou a lei acaba de ganhar a legitimidade de seguir na impunidade encontrada até ontem, pois os crimes simplesmente não existem mais.

Contudo, a luta não está perdida, muito ainda vai transcorrer em relação a esta questão, são muitas as pessoas e entidades que, antes desligadas, agora voltaram suas atenções ao cenário político nacional. Outras questões fundamentais para o meio ambiente e a sociedade brasileira estarão em pauta no congresso e exigirão o comprometimento e a luta destes novos despertos, além do que, o "Código Aldo Rebelo" ainda passará pelas mãos do Senado e da Presidente da República.

Para que ainda exista esperança, estão sendo fundamentais as lutas promovidas pelos parlamentares do PSOL e de alguns outros partidos, pelas ONGs ambientalistas, sindicatos, entidades estudantis e especialistas, que tem cerrado fileiras na luta por um país no sentido oposto ao que corrobora a aprovação do novo código.

A pressão tem que crescer, é preciso haver um combate implacável à bandalheira política promovida no momento dos debates, tanto os de agora como nos que virão. A hora é de projetar os próximos passos e aos que se indignam saber que está sendo desenhada e acirrada neste exato momento uma polarização na disputa pelo futuro do país e, por isso, deixar de estar ao lado dos que visam um país justo e igualitário é o único caminho que, com certeza, nos impedirá de vencer.

Dante José de Oliveira e Peixoto é engenheiro ambiental, mestrando em ciências da engenharia ambiental da EESC/USP e militante do PSOL.

Fonte: Juntos

O Estado não pode lavar as mãos diante de mortes anunciadas



A Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra reputa como muito estranhas as afirmativas de representantes da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará, do Ibama e do Incra que disseram no dia 25 de maio desconhecer as ameaças de morte sofridas pelos trabalhadores José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assassinados a mando de madeireiros no dia 24, em Nova Ipixuna (PA). O ouvidor agrário nacional, Gercino José da Silva Filho, chegou a afirmar que o casal não constava de nenhuma relação de ameaçados em conflitos agrários, elaborada pela Ouvidoria ou pela Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo.

A CPT, que desde 1985 presta um serviço à sociedade brasileira registrando e divulgando um relatório anual dos conflitos no campo e das violências sofridas pelos trabalhadores e trabalhadoras, com destaque para os assassinatos e ameaças de morte, desde 2001 registrou entre os ameaçados de morte o nome de José Claudio. Seu nome aparece nos relatórios de 2001, 2002 e 2009. E nos relatórios de 2004, 2005 e 2010 constam o nome dele e de sua esposa, Maria do Espírito Santo. Pela sua metodologia, a CPT registra a cada ano só as ocorrências de novas ameaças.

Também o nome de Adelino Ramos, assassinado no dia 27 de maio, em Vista Alegre do Abunã, Rondônia, constou da lista de ameaçados de 2008. Em 22 de julho de 2010, o senhor Adelino participou de audiência, em Manaus, com o Ouvidor Agrário Nacional, Dr. Gercino Filho, e a Comissão de Combate à Violência e Conflitos no Campo e denunciou as ameaças que vinha sofrendo constantemente, inclusive citando nomes dos responsáveis pelas ameaças.

No dia 29 de abril de 2010, a CPT entregou ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, os dados dos Conflitos e da Violência no Campo, compilados nos relatórios anuais divulgados pela pastoral desde 1985. Um dos documentos entregue foi a relação de Assassinatos e Julgamentos de 1985 a 2009. Até 2010, foram assassinadas 1580 pessoas, em 1186 ocorrências. Destas somente 91 foram a julgamento com a condenação de apenas 21 mandantes e 73 executores. Dos mandantes condenados somente Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Irmã Dorothy Stang, continua preso.

As mortes no campo podem se intitular de Crônicas de mortes anunciadas. De 2000 a 2011, a CPT tem registrado em seu banco de dados ameaças de morte no campo, contra 1.855 pessoas. De 207 pessoas há o registro de terem sofrido mais de uma ameaça. E destas, 42 foram assassinadas e outras 30 sofreram tentativas de assassinato. 102 pessoas, das 207, foram ou são lideranças e 27 religiosos ou agentes de pastoral.

O que se assiste em nosso país é uma contra-reforma agrária e é uma falácia o tal desmatamento zero. O poder do latifúndio, travestido hoje de agronegócio, impõe suas regras afrontando o direito dos posseiros, pequenos agricultores, comunidades quilombolas e indígenas e outras categorias camponesas. Também avança sobre reservas ambientais e reservas extrativistas. O apoio, incentivo e financiamento do Estado ao agronegócio, o fortalece para seguir adiante, acobertado pelo discurso do desenvolvimento econômico que nada mais é do que a negação dos direitos fundamentais da pessoa, do meio ambiente e da natureza. Isso ficou explícito durante a votação do novo Código Florestal que melhor poderia se denominar de Código do Desmatamento. Além de flexibilizar as leis, a repugnante atitude dos deputados ruralistas, que vaiaram o anúncio da morte do casal, vem reafirmar que o interesse do grupo está em garantir o avanço do capital sobre as florestas, pouco se importando com as diferentes formas de vida que elas sustentam e muito menos com a vida de quem as defende. A violência no campo é alimentada, sobretudo, pela impunidade, como se pode concluir dos números dos assassinatos e julgamentos. O poder judiciário, sempre ágil para atender os reclamos do agronegócio, mostra-se pouco ou nada interessado quando as vítimas são os trabalhadores e trabalhadoras do campo.

A morte é uma decorrência do modelo de exploração econômica que se implanta a ferro e fogo. Os que tentam se opor a este modelo devem ser cooptados por migalhas ou promessas, como ocorre em Belo Monte, silenciados ou eliminados.

A Coordenação Nacional da CPT vê que na Amazônia matar e desmatar andam juntos. Por isso exige uma ação forte e eficaz do governo, reconhecendo e titulando os territórios das populações e comunidades amazônidas, estabelecendo limites à ação das madeireiras e empresas do agronegócio em sua voracidade sobre os bens da natureza. Também exige do judiciário medidas concretas que ponham um fim à impunidade no campo.

Goiânia, 30 de maio de 2011.

A Coordenação Nacional da CPT

Licença para matar e desmatar

Léo Lince

Existe, sim, um nexo efetivo entre a votação do Código Florestal e os novos assassinatos de trabalhadores rurais. Não adianta negar. Por mais que cause irritação em setores do governo, nos donos do agronegócio e nos políticos que lhes prestam serviço no parlamento brasileiro, tal vínculo existe. É ele, aliás, que explica também o surto atual de crescimento das áreas desmatadas.

Quem aperta o gatilho, claro, é um pistoleiro de aluguel. Mata, arranca a orelha para provar a execução do serviço, recebe o pago do mandante e fica acoitado na espera de novas encomendas. Pistolagem, grileiros, contrabando de madeira de lei, desmatamento ilegal, entre outras, são violências antigas no campo brasileiro. Mas flutuam de intensidade a depender das relações de forças na política. Os que assassinam opositores e destroem florestas estão, na quadra atual, certos da impunidade, e se imaginam respaldados de cima.

O método do arrastão com correntes entre tratores abre clareiras quilométricas. Por sua ostensiva visibilidade, só é praticado quando se tem a absoluta certeza da impunidade. O mesmo acontece com o assassinato de trabalhadores com militância ambiental. Trata-se de recado para sinalizar posição de mando, intimidar, definir quem reina no pedaço. Sem garantia de impunidade, seria um tiro pela culatra. São crimes conexos e articulados ao estupro do Código Florestal. Quando os conservadores ostentam maioria em cima, os que barbarizam na base nadam de braçada.

Estofadinhos de dinheiro, os donatários do agronegócio estão com a bola toda na política. A corporação dos ruralistas hegemoniza um espantoso arco de alianças. Os maiores partidos da mal chamada oposição, PSDB e DEM, votaram com eles. A maioria da base de apoio do governo, o PMDB unido e boa parte do PT, também. Vale ressaltar, para espanto de alguns, o papel desempenhado no processo pelos ex-comunistas do PC do B. O deputado Aldo Rabelo, com seu semblante de jagunço, foi o relator da matéria e assumiu a condição de grande timoneiro da proposta conservadora. Segundo as más línguas, ele operou, na linha chinesa, como bom discípulo de Deng Xiaoping: "não importa a cor do gato, importa é que ele financia campanha...".

O governo, atordoado pelo descontrole total de sua base, reagiu como quem ainda não sabe o que fazer. Formou grupo interministerial, criou comissões. Michel Temer, o vice em exercício, antigo mordomo que agora dá cartas, requentou velhos programas e liberou grana parca para pequenos deslocamentos burocráticos. Quantia ridícula, que não paga palestra do Lula, nem consultoria do Palocci. Maria do Rosário, responsável pelos direitos humanos, disse que não pode garantir segurança sequer para um terço da lista dos ameaçados de morte.

Os marcados para morrer que se cuidem, pois a alma do governo está empenhada ao agronegócio. Como afirmou o advogado da Comissão Pastoral da T
Ferramentas do desmatamento
erra em Marabá, José Batista Afonso, "o governo desde o início optou por acordo com setores ligados ao agronegócio para garantir a governabilidade e abriu mão de implementar políticas públicas que contrariassem esses interesses". Tratados a leite gordo, os herdeiros da violência secular do latifúndio vão continuar aprontando, da ponta engomadinha até a cauda envenenada.

Donatário de capitania, senhor de engenho, latifundiário, grande fazendeiro, ruralista, os nomes mudam, mas a mentalidade é a mesma. São tiranos de baraço e cutelo, donos de gado e gente, portadores de uma arrogância consolidada em cinco séculos de latifúndio. Os debates sobre o Código, transmitidos ao vivo pela TV Câmara, atualizaram esta triste realidade.

Em pleno século 21, a hegemonia dos reacionários nos faz lembrar Oswald de Andrade. Na mesma década do século passado, falando sobre realidades vindas de séculos anteriores, ele escreveu um poema que parece mais atual do que nunca. O título, ao modo da época, é "Senhor Feudal". São quatro breves versos que resumem o que continua valendo: "Se Pedro Segundo/Vier aqui/Com história/Eu boto ele na cadeia". Os donos da terra se julgam donos de tudo e não aceitam qualquer limite para seu arbítrio absoluto: não precisam de licença para matar e desmatar.

Rio, junho de 2011.

Léo Lince é sociólogo e mestre em ciência política

quinta-feira, 2 de junho de 2011

VI Simpósio Trabalho e Educação: Trabalho, Política e Formação Humana

Fonte: http://www.portal.fae.ufmg.br/simposionete/

Prezado (a) Pesquisador (a),

O Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação( NETE),vinculado à FAE/UFMG, promoverá,entre os dias 29, 30 e 31 de agosto de 2011, o VI Simpósio Sobre Trabalho e Educação,que tem como tema: “Trabalho, Política e Formação Humana: Desafios e Tendências da Formação Profissional”.

As modalidades de participação, neste evento, são as seguintes: Painel Temático, Mesa-Redonda e Poster.

Os Painéis-Temáticos terão a duração de 120 minutos, sendo 90 minutos para a exposição e 30 minutos para os debates. Eles devem ser propostos pelos pesquisadores à Coordenação do evento, em formulário específico, disponível no Site do Simpósio. Cada Painel deve ser composto por três expositores,preferencialmente, doutores, vinculados a instituições diferentes,que indicarão um relator e um coordenador.

Os Eixos Temáticos para os quais deverão ser remetidos os trabalhos referentes aos Posters e às Mesas Redondas, assim, se apresentam:1) Marx:Teoria e Interlocução com a Educação; 2)Gramsci:Teoria e Interlocução com a Educação;3)Luckács:Teoria e Interlocução com a Educação;4)Movimentos Sociais,Economia Popular e Educação;5) Trabalho Políticas e Educação;6)Trabalho Docente;7)Educação Profissional
Todas modalidades de participação devem ser submetidas à apreciação,até o dia 20 de maio do corrente ano.

Enfatiza-se que a lista dos trabalhos selecionados será divulgada,até o dia 27 de maio

Para outras informações,acesse o site http://www.portal.fae.ufmg.br/simposionete/ e/ou o e-mail simposionete@gmail.com ou o telefone (31) 3409-5349.

Solicitamos-lhes a gentileza de divulgar este evento, na sua lista de contatos e contamos com a participação de todos!

Atenciosamente,

A Coordenação do Evento

Daisy Moreira Cunha (UFMG)
Dileno Dustan Lucas de Souza (UFV)
Fernando Selmar Rocha Fidalgo (UFMG)
Hormindo Pereira de Souza Junior (UFMG)
José Geraldo Pedrosa (CEFET-MG)
Maria Auxiliadora Monteiro Oliveira (PUC Minas)
Ronaldo Lima (UFPA)
Ramon Penha Castro (UFPE)
Justino Souza Junior (UFCE)


Data: 29 a 31 /08/2011

I Seminário Internacional Campo, Educação e Diversidade

O Seminário Internacional Campo, Educação e Diversidade é uma iniciativa dos programas de Educação do Campo da UFGD: Licenciatura em Ciências Sociais PRONERA e Especialização em Educação do Campo e Agricultura Familiar - PROJOVEM Campo Saberes da Terra. Este evento visa criar condições de interlocução entre autores/pesquisadores, representantes de movimentos sociais, gestores de políticas públicas, pesquisadores, professores da rede pública, agricultores familiares, camponeses, quilombolas, indígenas e tantos outros agentes, de modo a facilitar reflexões acerca do “campo”. Não mais lugar de um desenvolvimento setorial subalterno ao meio urbano, o campo se ressignifica constantemente, constitui e transforma agentes, redefine políticas públicas.

Para caracterizar essa dinâmica, o seminário quer vincular o conceito de campo, num trinômio, à Educação e à Diversidade. Educação, para além dos muros da escola, revela-se como “leitura de mundo” (Freire) e como produção de um “conhecimento reconhecimento” (Boaventura dos Santos). Quanto à diversidade, a exemplo do sistema complexo de conexões, consorciamentos e interdependências entre seres vivos que só no seu todo interligado pode ser entendido como riqueza, as diferentes etnias podem também somar-se num todo histórico integrado que podem conferir a sociedade coesão e possibilidade de futuro. Dessa compreensão se nutre o evento.

O Seminário insere-se numa “região cultural” privilegiada, representada pela situação dinâmica de fronteira com o Paraguai e o entorno do Pantanal Sul-mato-grossense - lugares de regionalismos, discursos que atravessam fronteiras e que reconfiguram distinções étnicas, de gêneros e outras formas de pertencimento. O caráter internacional deve-se ao diálogo que se pretende manter com as contribuições de parceiros da America Latina.

Objetivos:

· Promover o debate sobre os paradigmas da Educação do Campo no âmbito da pesquisa;
· Trocar experiências entre os pesquisadores da Educação do Campo e possibilitar a criação de novos grupos de estudos e linhas de pesquisa;
· Gerar subsídios para a elaboração de políticas públicas em Educação do Campo e Educação escolar indígena;
· Promover a articulação internacional de pesquisadores em Educação do Campo.


Metodologia – Eixos Temáticos
O Seminário Internacional Campo Educação e Diversidade adota como estratégia metodológica a reflexão coletiva sobre as questões teóricas e práticas, a partir dos eixos temáticos. Constituídos por Simpósios, os eixos são espaços de socialização das questões levantadas a partir dos artigos individuais e/ou coletivos apresentados pelos pesquisadores bem como lugar de apresentação das produções dos educadores do Projovem e Pronera. O Comitê Científico selecionará os textos indicados, publicando-os previamente na página do Seminário, visando subsidiar a reflexão nos debates que acontecerão durante o evento. As questões apontadas nos textos de sistematização são também aprofundadas pelas Mesas Redondas e minicursos com o objetivo de contribuir para os debates que ocorrerão em cada um dos cinco eixos.
EIXO 1 – Educação do/no campo
EIXO 2 – Relações de Gênero e educação
EIXO 3 – Agricultura familiar, multifuncionalidade e agroecologia
EIXO 4 – Linguagens e Interculturalidade
EIXO 5 - Educação escolar Indígena.

Fonte e mais informações acesse:
http://www.ufgd.edu.br/eventos/seminariocampediv/evento.php

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Crianças do campo estão longe da escola

QUADRO

Somente 20% dos pequenos de 4 a 6 anos estudam na zona rural

As condições precárias de infraestrutura das escolas, os baixos salários dos professores e o baixo investimento na educação são alguns dos motivos que estão contribuindo para o aumento no número de estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), principalmente na zona rural. A avaliação foi feita ontem pelo coordenador do Fórum Paraense de Educação do Campo, Salomão Hage, durante o I Seminário Estadual de Gestão Pedagógica, do Programa ProJovem Campo - Saberes da Terra, que termina hoje, em Belém, destinado a gestores, professores e secretários de Educação dos 28 municípios que fazem parte do programa. Segundo Salomão Hage, somente 20% das crianças de 4 a 6 anos que moram no meio rural estudam.

Para ele, a situação é mais grave quando é discutido o ensino fundamental. "As turmas de 1ª a 5ª séries no campo são multisseriadas, o que dificulta o aprendizado. Esse processo de exclusão começa na escola", afirma o educador. Ele acrescenta que de cada dois estudantes que terminam a primeira parte do ensino fundamental, apenas um continua nas séries finais (de 6ª a 8ª). Já a cada seis que terminam o ensino fundamental, só um continua na escola para fazer o ensino médio. "Por isso que o número de inscritos na Educação para Jovens e Adultos está aumentando", completa.

As turmas de 1ª a 5ª séries são multisseriadas, o que dificulta o aprendizado

Salomão Hage lembra que o antigo Programa Nacional de Educação previa que até 2011 pelo menos 12 milhões de jovens brasileiros deveriam estar participando da EJA. "Mas as dificuldades são muitas. Uma delas é a precariedade do ensino", observa. Para mudar a realidade, opina ele, é necessário que a população participe, discutindo e cobrando, do governo, mudanças. Ele explica que não adianta um novo plano de educação se não houver mais investimento nesta área. Segundo o educador, 4,5% do Produto Interno Bruto são investidos na educação, mas "o certo seria 10% do PIB. Isso deve ser cobrado para o próximo Plano Nacional de Educação".
fonte: O Liberal,31/05/2011

Pro-Jovem Campo Saberes da Terra se prepara para 3ª edição no Pará



A 3ª versão do Programa Pro-Jovem Campo – Saberes da Terra esteve presente na pauta de discussão da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) em encontro que terminou nesta terça-feira (31), no auditório da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).



O encontro foi destinado a fortalecer as diretrizes correspondentes à 3ª versão do Programa no Estado do Pará, tendo a Universidade Federal como uma das instituições formadoras dos educadores que levam conhecimento aos jovens de 18 a 29 anos, que não concluíram o ensino fundamental.



O Programa Saberes da Terra é vinculado, na UFPA, ao Instituto de Ciências da Educação (ICED) e ao Projeto de pesquisa Ecoamazônia, existente na Universidade há dois anos e, atualmente, coordenado pela professora Selma Pena.



De acordo com Selma, "o Seminário teve como objetivo solidificar a construção coletiva do Programa, dialogando sobre questões de cunho técnico, político, formativo e de gestão administrativa, na tentativa de equacionar problemas de implantação do Programa no Estado do Pará, e conseguiu."



Durante a mesa de abertura do Seminário de Gestão Integrada, a diretora do ICED, Ana Tancredi, agradeceu a presença dos gestores responsáveis pela garantia da educação no campo e, com emoção, lembrou-se do casal de camponeses Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, assassinados brutalmente no município de Ipixuna do Pará.
“A gente paga com o sangue, com a vida. Ficamos com uma ferida aberta no coração quando ações como essas acontecem”, lamentou Tancredi reafirmando as dificuldades enfrentadas pelos moradores campesinos.



Descaso – Representando o Fórum Paraense de Educação do Campo, Salomão Hage denunciou as péssimas condições vividas por jovens e adultos no interior do Estado.
De acordo com ele, “as pessoas acabam pagando com a vida e a escola concorre com a sobrevivência”. O que se torna ainda pior quando 40% da população brasileira não possui ensino fundamental e a maior parte dela se encontra no campo. “De cada dois estudantes das classes multisseriadas, somente um prossegue seus estudos e, em cada seis estudantes, apenas um prossegue no ensino fundamental”, explica Salomão.



O Programa – Este Programa faz parte de ações executadas pelo governo federal, pelo Ministério da Educação, pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) e pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). No Pará, é gerenciado pela SEDUC e tem como instituições formadoras a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Federal de Educação do Pará (IFPA), além da parceria com o Fórum Paraense de Educação do Campo (FPEC) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais (UNDIME).



Serviço – O Pro-Jovem Campo Saberes da Terra é vinculado ao Instituto de Ciências da Educação (ICED), localizado na Universidade Federal do Pará (UFPA). Portão 3, 2º andar.



Texto: Cora Coralina (Assessoria de Imprensa do Programa na UFPA)

Foto: Fábio Costa

sexta-feira, 27 de maio de 2011

In memorian *Wlademir Marques

24.05.2011
Jose Cláudio Ribeiro da Silva? Presente!

24.05.2011
Maria do Espírito Santo? Presente!

12.02.
2005 Dorothy Stang ? Presente!

09.07.2001
José Pinheiro Lima? Presente!

Cleonice
Campos Lima? Presente!

Samuel
Campos Lima? Presente!

14.01.1989
Antenor Moreira? Presente!

22.12.1988
Chico Mendes ? Presente!

29.10.
1988 João
Canuto ? Presente!

31.10.1988
Adelaide Molinari? Presente!



25/5/2011 Governo Federal?
FALTOU!

25/5/2011 Governo Estadual? FALTOU!

25/5/2011 Governos Municipais?
INEXISTENTES!

25/5/2011 Justiças Federal e Estadual? FALTARAM!

25/5/2011 Políticos?
FALTARAM!

25/5/2011 Justiça Social?
Inexistente!

25/5/2011 Democracia?
Inexistente!

25/5/2011 INCRA?
Inoperante!

25/5/2011 IBAMA?
Inoperante!

25/5/2011 Órgãos de Segurança Pública? Inoperantes ou
quando


depositarem
as diárias.

25/5/2011 Latifúndios?
PRESENTES!

25/5/2011 Cooptação?
100%
presente!

25/5/2011 Desmandos? 100%
presente!



Por que os militantes do PC do B escolheram o Sul do Pará para montarem o movimento guerrilheiro nos anos 60 e 70?

Por que a maioria dos conflitos agrários ocorre na região Sul do Pará?

A companheira Stella, militante do Comando de Libertação Nacional (COLIMA) e da Vanguarda Armada Revolucionário Palmares (VAR-Palmares) – entidades que defendiam a luta armada para modificar o
status quo dos oprimidos nas décadas de 60 e 70, cujo perfil coincide com os dois assassinados em Nova Ipixuna - PA, hoje está com a caneta e com as chaves doS cofres federais não conseguiu
evitar mais essa tragédia. Ou os ideais defendidos na luta armada foram abandonados
e/ou esquecidos, após o poder ser conquistado pelas vias legítimas e legais.

Quanto mais serão imolados a fim de que efetivamente uma estratégia sustentável seja elaborada e implementada nas terras do emblemático e esquecido Sul do Pará?

Em respeito aos combatentes dessa guerra tombados no cumprimento do dever, um minuto de silêncio!


(*) Aprendiz de escritor de nas vagas
horas.

Nota da CPT Nacional sob o Assassinato do Casal de Ambientalistas



“Se nos calarmos, as florestas gritarão”


A Coordenação Nacional da CPT, reunida em Goiânia para uma de suas
reuniões ordinárias, recebeu com extrema tristeza e indignação a
notícia do assassinato do casal Maria do Espirito Santo da Silva e José Cláudio Ribeiro da Silva, ocorrido na manhã do dia 24 de maio, no Projeto de Assentamento Extrativista, Praia Alta Piranheira, no município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará.

Esta é mais uma das ações do agrobanditismo e mais uma das mortes
anunciadas. O casal já vinha recebendo ameaças de morte. O nome deles
constava da lista de ameaçados de morte registrada e divulgada pela CPT. O de José Cláudio em 2009 e em 2010, e o de sua esposa Maria do Espírito Santo, em 2010 (seguem em anexo as duas listas). Esta lista, junto com a dos assassinatos no campo de 1985 a 2010 foi entregue ao Ministro da Justiça, no ano passado. Mas nenhuma providência foi tomada.

“José Cláudio e Maria do Espírito Santo se dirigiam de moto para a
sede do município, localizada a 45 km, ao passarem por uma ponte, em
péssimas condições de trafegabilidade, foram alvejados com vários tiros de escopeta e revólver calibre 38, disparados por dois pistoleiros que se encontravam de tocaia dentro do mato na cabeceira da ponte. Os dois ambientalistas morreram no local. Os pistoleiros cortaram uma das orelhas de José Cláudio e a levaram como prova do crime”, registra nota CPT de Marabá, que esteve no local do crime.

José Cláudio e Maria do Espírito Santo foram pioneiros na criação da
reserva extrativista do Assentamento Praia Alta Piranheira no ano de 1997.
Devido à riqueza em madeira, a reserva era constantemente invadida por
madeireiros e pressionada por fazendeiros que pretendiam expandir a
criação de gado no local.

Mas nossa indignação aumentou com a notícia, veiculada pelo jornal Valor Econômico do dia de hoje, 25, de que o deputado José Sarney Filho ao ler,em plenário, a reportagem da morte dos dois lutadores do povo, foi vaiado por alguns deputados ruralistas e pessoas presentes nas galerias da Câmara Federal, que lá estavam para acompanhar a votação do novo Código Florestal. Este fato nos dá a exata dimensão de como a violência contra os trabalhadores e trabalhadoras do campo é tratada. Certamente a notícia destas mortes foi recebida com alegria em muitos espaços, pois mais um “estorvo” no caminho dos ruralistas e dos defensores do agronegócio foi removido.

A Coordenação Nacional da CPT reafirma a responsabilidade do Estado por este crime. A vida das pessoas e os bens natureza nada valem se estes se interpuserem como obstáculo ao decantado “crescimento econômico”,defendido pelos sucessivos governos federais, pelos legisladores do Congresso Nacional que aprovam leis que promovem maior destruição do meio ambiente, e pelo judiciário sempre muito ágil em atender os reclamos da elite agrária, mas mais que lento para julgar os crimes contra os camponeses e camponesas e seus aliados. A certeza da impunidade alimenta a violência.

Parafraseando o Evangelho, não podemos nos calar diante desta barbárie, pois se nos calarmos, as florestas falarão (Lc 19,40).

Goiânia, 25 de maio de 2011.

Coordenação Nacional da CPT


quinta-feira, 19 de maio de 2011

REUNIÃO NO IFPA DISCUTE A CRIAÇÃO DO FÓRUM DE EDUCAÇÃO DO CAMPO NO NORDESTE PARAENSE

Em reunião realizada no último dia 18/05 quarta-feira, no IFPA Campus Castanhal, que contou com a presença do Prof. Salomão Hage da UFPA e vários professores e professoras do IFPA Castanhal, discutiram o fortalecimento e criação do Fórum de Educação do Campo do Nordeste Paraense como um instrumento político de articulação e integração das várias ações já desenvolvidas no âmbito da educação do campo na região.
A constituição do Fórum se dará partindo de algumas questões levantadas na reunião que teve os seguintes encaminhamentos: Fazer um retrato da educação do campo do nordeste Paraense, identificando o que é o nordeste paraense enquanto território? Quais as diretrizes ou parâmetros que poderá ser usado para se ter um diagnóstico da educação do campo do nordeste paraense?
Essas foram algumas das questões discutidas na reunião, que também constituiu uma comissão institucional e o comitê do Fórum de Educação do Campo do Nordeste Paraense, envolvendo representantes da UFPA/Campus Castanhal e IFPA/Campus Castanhal. A partir daí o objetivo é articular as demais instituições, movimentos sociais, sindicatos e etc.
Esses foram alguns passos nesta caminhada que visa se fortalecer ainda mais na busca de uma educação do campo e para o campo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

EDUCANDOS DO PROEJA 2011 SÃO RECEPCIONADOS COM MÍSTICA NO IFPA



“Quantos caminhos o Homem deve andar, para que seja aceito como Homem? Quantos mares uma gaivota irá cruzar, para descansar na areia? Quantas balas dos canhões explodirão, antes de serem proibidos?” foi ao som de Blowin´in the Wind da cantora Diana Pequeno que os educandos filhos e filhas de agricultores, oriundos de municípios do Nordeste Paraense foram recepcionados no auditório Central do IFPA Campus Castanhal na manhã do último dia 16/05 segunda-feira. Eles integram a 2ª turma de Técnico Agropecuária integrado ao ensino médio pelo PROEJA – Programa de Educação de Jovens e Adultos no IFPA Campus Castanhal.
Para o momento de acolhida dos educandos, foi organizada uma “mística” pelos alunos do 3º ano, que também fazem parte do PROEJA, juntamente com o Núcleo de Educação do Campo do IFPA – Campus Castanhal. Com os olhos vendados, um a um foram entrando no auditório, guiado por pelos educandos do 3º ano, que os conduziam até o seu acento. Por alguns segundos, cada educando tiveram seus passos guiados por uma pessoa que eles nem se quer ainda conheciam, apenas ouviam a sua voz, a sua frente só escuridão e uma realidade ainda desconhecida, ao fundo o som de uma bela canção que não parava de tocar. Esse foi o cenário vivido pelos educandos da 2ª turma do PROEJA que aos poucos foram descobrindo o novo espaço que haviam conquistado. O acesso a educação, que historicamente foi negado aos sujeitos do Campo.
O Diretor do Campus o Profº Francisco Edinaldo Feitosa Araújo, esteve presente durante todo esse momento de acolhida e deu as boas vindas aos novos educandos, repassando sua mensagem de compromisso com a Educação do Campo e a valorização desses mesmos sujeitos, dando seu exemplo pessoal de vida dizendo: “Só a educação liberta, tenho isso como exemplo próprio, já são mais de trinta anos de estudo e dedicação, isso não é apenas três dias, é toda uma vida de dedicação e compromisso com os estudos”.
Segunda a Profª Camila Oliveira, Coordenadora do PROEJA no IFPA, o curso terá a duração de três anos em etapas alternadas de 30 a 45 dias distribuído em tempo escola e tempo comunidade, denominado de alternância pedagógica. “O curso terá um eixo articulador que é a definição de uma temática a ser trabalhada de forma interdisciplinar tanto nos tempo escola quanto tempo comunidade”.
Já o Profº Fernando Sarmento Favacho, Diretor de Ensino do Campus, deu as boas vindas aos educandos e reforçou o debate da Educação do Campo e a sua valorização como política pública.
Na manhã da terça-feira(17/05), foi realizada uma caminhada com os jovens agricultores nas unidades pedagógicas de experimentação, sob o acompanhamento do Prof. Fernando Favacho “Ao realizarmos esta caminhada pedagógica é necessário fazermos uma reflexão sobre formação profissional pautada pelo trabalho, agroecossistemas e a pesquisa como princípios educativos” frisou o prof. Fernando Favacho.
Na ocasião os Educandos (as) conheceram as unidades experimentais, começando pelo SAF`S(Sistema Agroflorestal), passando pelo setor de horta e o minhocário e em seguida conheceram o setor da suinocultura, bovinocultura e o projeto de milho “integração lavoura e pecuária”. Para cada uma destas unidades produtivas foram realizadas reflexões sobre o trabalho integrado entre as várias áreas do conhecimento, vendo o trabalho como um princípio educativo a partir da ação e reflexão, objetivando a defesa de um modelo de agricultura agroecológica pautado na sustentabilidade e no bem estar entre homem e natureza.
Com esta atividade os educandos puderam conhecer um pouco mais do Instituto e seus objetivos, bem como se apropriar da idéia central da qual se propõem o curso de agropecuária pelo PROEJA no Instituto.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reunião discuti desafios da Educação do Campo no IFPA


Na próxima quinta-feira, dia 12 de maio, às 15:00 horas haverá uma reunião no IFPA Campus Castanhal que contará com a presença do Prof. Dr. Salomão Hage da UFPA, a reunião irá tratar dos novos desafios da Educação do Campo no IFPA – Campus Castanhal.
Atualmente o IFPA Campus Castanhal vem trabalhando com vários programas de Educação do Campo, o próximo passo do Instituto é a institucionalização de alguns cursos que estão sendo realizados através de programas, neste caso os mesmos terão anualmente continuidade com turmas sucessivas, a exemplo disto tem sido as turmas do PROEJA-Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, o mesmo já deve iniciar a sua segunda turma agora no dia 16 de maio, ofertando 40 vagas de ensino médio integrado o técnico profissionalizante.
“Essas ações têm contribuído bastante com o acesso as políticas públicas de Educação do Campo dando oportunidade a vários jovens do meio rural que antes não se viam estudando no Instituto (antiga Escola Agrotécnica) e hoje podem concluir seu ensino médio e também cursar o ensino superior”. M. Silva, educando do Instituto.
Esses são os desafios do Instituto, dar espaço e acesso a educação de qualidade aos que antes não os tinha. A reunião visa estabelecer novos passos nesta caminhada por uma Educação do Campo e para o Campo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resultado dos aprovados pelo PROEJA 2011



Já está disponível o resultado dos aprovados no processo seletivo do PROEJA 2011 pelo IFPA Campus Castanhal,acesse:http://castanhal.ifpa.edu.br/

terça-feira, 12 de abril de 2011

Prorrogada as inscrições para o Processo Seletivo pelo PROEJA

O IFPA - Campus Castanhal prorroga as inscrições para o processo seletivo para o Proeja - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos integrado ao Ensino Técnico Agropecuário de nível médio. Desta vez poderá se escrever os agricultores(as) e filhos(as) de gricultores de Projeto de assentamento, comunidades de agricultores familiares tradicionais, que tenham 18 anos e concluído o ensino fundamental.
Maiores informações acesse o sit:www.castanhal.ifpa.edu.br

segunda-feira, 11 de abril de 2011

V Simpósio Internacional de Geografia Agrária e VI Simpósio Nacional de Geografia Agrária

Questões Agrárias na Panamazônia No Século XXI: usos e abusos do território é o tema que orientará as reflexões do V Simpósio Internacional de Geografia Agrária e do VI Simpósio Nacional de Geografia Agrária, que acontecerão em Belém (PA), de 7 a 11 de novembro de 2011, na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus do Guamá.
Foram eleitos três grandes eixos unificadores do debate. O primeiro discute a Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana, IIRSA, conjunto de ações políticas de grande amplitude, problematizando o paradigma de desenvolvimento e sustentabilidade, bem como seus impactos sobre os ecossistemas, os biomas, as nações indígenas, os povos da floresta, caboclos, ribeirinhos, camponeses e seus modos de vida. A segunda mesa destacará as formas de apropriação dos recursos naturais na panamazônia, discutindo os conflitos que são construídos em torno dessas apropriações. A terceira mesa, novamente, traz a relação entre estado e a questão agrária, problematizando as políticas de estado para o campo na panamazônia.
Campesinato, conflitos por terra, expansão do agronegócio, regularização fundiária, educação do campo, segurança alimentar, política de estado para o campo, dentre outros, são os temas debatidos no Simpósio, buscando oferecer subsídios para construi outra dinâmica territorial no campo, presidida, sustentada e estruturada de acordo com aqueles que usam a terra para produzir alimento e, portanto, realizar sua função natural e social.
Jornada Jean Hébette
Completando a programação, será realizada a Jornada Jean Hébette, “Capital e Campesinato em conflito” em homenagem a esse pesquisador, desbravador e ativista, cuja obra desde a década de 1980 denuncia os múltiplos impactos e contradições da chegada dos projetos de exploração mineral e hidrelétricos na Amazônia. Foram criadas duas mesas: Os grandes projetos na Amazônia: leituras críticas e A resistência camponesa que exemplificam as preocupações de Jean, posseiro da ciência, que durante 30 anos cruza a fronteira amazônica estudando o campesinato.
Os eventos são promovidos pela parceria entre UFPA, UFOPA, IFPA, AGB-Seção Belém, UFAM, UNIR, UFAC, UEMA, IFMA, Faculdade de Geografia-Campus de Altamira.
Mais informações em: http://singa2011.ufpa.br/

quinta-feira, 31 de março de 2011

Abertas as inscrições para o PROEJA


O IFPA Campus Castanhal abre inscrições para o Processo Seletivo pelo Proeja - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - Formação Inicial e Continuada / Ensino Fundamental. O processo seletivo se dará com a realização de uma única prova de redação, como forma de atender especificamente aos jovens do campo que concluíram o ensino fundamental pelo Programa Projovem Campo – Saberes da Terra.
Será ofertada quarenta(40) vagas) na modalidade de alternância pedagógica com ensino Médio integrado ao Ensino Técnico em Agropecuária. As inscrições serão realizadas no Campus Castanhal e em locais específicos com a presença de uma equipe do IFPA nos seguintes municípios pólos: Concórdia do Pará, Ipixuna do Pará, Paragominas, Igarapé-Miri, Moju, Santa Luzia do Pará e Inhangapi. Essa ação visa garantir uma boa participação desses egressos que tem agora a oportunidade de continuar seus estudos com a mesma garantia de ter sua realidade respeitada e valorizada. O edital completo acesse:http://castanhal.ifpa.edu.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

VIII Tapiri Pedagógico dos Campos e florestas da Amazônia Paraense E II Encontro de produções de pesquisas indígenas, indigenistas e do campo

Informações: www.tapiripedagogico.blogspot.com
Inscrições: Sala 233 (altos do ICED) DE 9H AS 17H.
Inscrição de trabalhos para os GTs ate o dia 15/04/2011 pelo email: tapiripedagogico@gmail.com

PROGRAMAÇÃO

25/16H- Recepção

18H-Mesa de Abertura: UFPA-PROEX-ICED-IFCH, MEC/SEDUC, Mov. Soc. Indígena e do Campo, FPEC, CEE e Coordenação do Evento

18H30-Palestra de abertura: Antônio Munarin - UFSC
Local: Setorial Básico I

Programação cultural: Alcyr Guimarães UFPA- Auditório Setorial Básico I

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26/04-8h-M1 Educação indígena: FCS, UFPA e UEPA
Coordenação: FAHIS

10H-M2 Educação do campo: FPEC, UFPA, IFPA e UEPA
Coordenação: FPEC

14h- GTs

18h[programação cultural] Clube do Camelo

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27/04-8h-M3 Políticas públicas indigenistas :
MEC, SEDUC-Belém e Altamira, PROPESP, PROEG, FUNAI, FUNASA,
Coordenação: Eneida de Moraes

10h-M4 políticas públicas para o campo: MEC, MDA-INCRA, MST, UFPA, FPEC, representantes da PROEG E DA PROPESP
Coordenação: FPEC

14h- M5 -Educação, Desenvolvimento, meio Ambiente e Direitos Humanos: M. PÚBLICO, SJDH; UFPA-ICED, NAEA.
Coordenação: POEMA

Mesa de encerramento:
Comissão de elaboração da carta do Encontro
Coordenação: CEE

18h[programação cultural] Clube do Camelo UFPA-ITEC
Data: 25 a 27 de abril de 2011.


Fonte: Secretaria do FPEC

Programa de extensão universitária seleciona programas e projetos para inclusão social

(Brasília, 29/03/2011) - Universidades federais, estaduais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia que ofereçam cursos de nível superior têm até 11 de abril para apresentar propostas de programas e projetos de extensão universitária que tenham ênfase em inclusão social. A seleção será feita pelo Edital nº 4 do Programa de Extensão Universitária (Proext), da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. O limite de financiamento chega a R$ 50 mil por projeto e R$ 150 mil por programa.

O edital contempla 13 áreas temáticas: educação; tecnologias para o desenvolvimento social; cultura e arte; pesca artesanal e aquicultura familiar; promoção da saúde; desenvolvimento urbano, desenvolvimento rural, redução das desigualdades sociais e combate à extrema pobreza; geração de trabalho e renda por meio do apoio e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários; preservação do patrimônio cultural brasileiro; direitos humanos, promoção da igualdade racial, e mulheres e relações de gênero.

O resultado da seleção será divulgado em 27 de maio. O Edital 2011 é uma ação conjunta do Ministério da Educação com os ministérios da Cultura, da Ciência e Tecnologia, da Pesca e Aquicultura, da Saúde, das Cidades, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Trabalho e Emprego, além do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e das secretarias especiais de Direitos Humanos, de Políticas e Promoção da Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres.
fonte:portal MEC

segunda-feira, 28 de março de 2011

MAIS INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO


A meta de número 20 do Plano Nacional de Educação (PNE) prevê o aumento de 2% no investimento em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB). Assim, a educação passará a receber recursos da ordem de 7% do PIB. O objetivo foi defendido nesta quarta-feira, 23, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

“Estamos falando de R$ 80 bilhões a mais para cumprir as metas do PNE”, explicou Haddad. Da maneira como foi composto, o projeto de Lei que estabelece o PNE tem vinculação direta entre metas e recursos. Assim, não é possível estabelecer novos objetivos, como por exemplo, o aumento do número de vagas em cursos de educação superior, sem necessariamente aumentar a destinação de recursos.

Magistério - Haddad defendeu, ainda, que a carreira do magistério seja encarada como uma carreira de Estado. Assim como o piso nacional estabeleceu um patamar em todo o país, os outros componentes da valorização do magistério, como o plano de carreira, também devem ter caráter nacional, segundo o ministro.

Um dos maiores problemas enfrentados pelos profissionais do magistério hoje, disse Haddad, se refere à seleção de profissionais para atuar nas escolas públicas. “As provas de concurso cobram do docente mais conhecimento sobre a legislação do que sobre conteúdo prático”, relatou. Para superar o problema, foi assinada portaria que estabelece uma prova nacional para seleção de professores. O documento prevê a criação de um banco de questões que poderá ser utilizado para nortear as seleções feitas em estados e municípios.
fonte: portal MEC

quinta-feira, 24 de março de 2011

V Jornada de Estudos em Assentamentos Rurais


DEFESAS DE ARTIGOS E RELATOS DE EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA SABERES DA TERRA

Continuam as defesas dos Artigos Científicos e Relatos de Experiências do Projovem Campo Saberes da Terra no IFPA Campus Castanhal, assim como nos demais pólos de formação que integram o programa em todo o Estado,que devem encerrar na primeira quinzena do mês de abril.
As defesas são públicas, e as bancas avaliação são constituídas por três membros que analisam todo os aspectos dos trabalhos desde a elaboração a apresentado, o tempo é de 45 minutos totais para cada trabalho, podendo exceder conforme avaliação da banca.
De modo geral os temas apresentados até o momento trás elementos riquíssimos sobre o cotidiano dos sujeitos do campo, das suas características e práticas, em maioria ligada a Educação, a forma como os mesmos criam suas condições de sobrevivência e a inserção do programa saberes da terra nas suas realidades.
As próximas defesas dos TACC acontecem nos dias 30 e 31 de março e 1º e 05 de abril de 2011 no Bloco "C" horário da manhã e tarde no Campus Castanhal, com a participação aberta aos estudantes, professores e interessados.

UFPA - Inscrições para Educação a Distância e Educação do Campo continuam abertas

Prosseguem abertas até o dia 24 de março as inscrições para os dois primeiros Processos Seletivos Especiais de 2011 (PSE 2011) da Universidade Federal do Pará, os quais ofertam vagas para cursos de Educação a Distância e o curso de Educação do Campo – Marabá. Ao todo, são 599 vagas ofertadas, sendo 559 para a Educação a Distância (PSE 2011-1), distribuídas em 10 municípios, e 40 para a Educação do Campo (PSE 2011-2).
Para concorrer nos Processos, os interessados em cursos na modalidade a distância têm até o dia 25 de março para efetuarem o pagamento das taxas de participação. Já para a Educação do Campo, a inscrição é gratuita.

Atenção - De acordo com balanço fornecido pelo Centro de Processos Seletivos da UFPA (CEPS), até o momento, um total de 3.662 pessoas acessou a página de inscrições do PSE 2011-1. No entanto, desses, somente 277 candidatos efetuaram o pagamento das taxas. Por isso é necessário atenção, pois a inscrição só será efetivada mediante o pagamento da taxa. A inscrição é on line, feita por meio do site do CEPS, e a taxa é de R$ 50, que pode ser paga em qualquer agência bancária, mediante boleto bancário emitido, eletronicamente, no ato da inscrição.

Candidatos que participam de programas sociais do governo puderam solicitar a isenção desse pagamento. Ao todo, 100 pessoas requisitaram o benefício, mas ainda aguardam deferimento do pedido pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). O resultado será divulgado a partir do dia 21 de março. Quem não tiver a isenção deferida também terá o prazo de até 25 deste mês para efetuar o pagamento, ou então não poderá participar da disputa pelas vagas.

Locais de prova - Na modalidade a distância, os cursos ofertados são Bacharelado em Administração e as Licenciaturas em Língua Portuguesa e em Matemática. As provas ocorrem no dia 3 de abril em cada um dos polos em que haverá oferta para Educação a Distância (Barcarena, Breves, Cametá, Capanema, Dom Elizeu, Juruti, Marabá, Parauapebas, Tailândia e Tucumã). Os candidatos à Educação a Distância poderão escolher o local de prova sem que este tenha que, necessariamente, coincidir com o município de oferta do curso pretendido.

Educação do Campo - Já para o PSE 2011-2, até o momento, são 289 inscritos. Para concorrer ao curso de Educação do Campo, não é necessário pagar taxa de inscrição, uma vez que o objetivo é estimular a atuação de educadores em uma área tão carente de profissionais.

O curso foi criado em 2010, ano em que ofertou 40 vagas em processo seletivo especial, e tem como objetivo formar profissionais que possam implementar um processo educacional diferenciado para a zona rural. Em vista disso, diferentemente do PSE 2011-1, o PSE 2011-2 tem como uma das etapas de seleção um período de entrevistas, por meio das quais o candidato será avaliado com relação a suas intenções em, de fato, colaborar para a Educação do Campo. As provas para este processo serão aplicadas somente no município de Marabá.

Prova objetiva - O ponto comum de ambos os processos de seleção, além das datas, é a aplicação de uma prova objetiva com 40 questões de múltipla escolha, com 5 alternativas cada uma, referentes a 8 disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Física, Química, Biologia e Literatura), mais uma prova de Redação. A exigência é que os candidatos tenham 25% de acertos na prova objetiva para terem as suas redações corrigidas. Já para a Redação, a nota mínima para a classificação é 4, em ambos os Processos. A demanda de concorrência apenas será disponibilizada após o período de inscrições.

Para mais informações e consulta aos editais do PSE 2011-1, clique aqui; para o PSE 2011-2, clique aqui.

Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

segunda-feira, 14 de março de 2011

I Seminário Internacional Ruralidades, Trabalho e Meio Ambiente

11 e 12 de maio de 2011
Departamento de Sociologia da UFSCar, São Carlos/SP
O evento contará com mesas redondas e grupos de trabalho girando em torno de três eixos temáticos: “Ruralidades e Meio Ambiente”, “Trabalho Rural e Migrações” e “Questão Agrária e Políticas Públicas”. Haverá apresentação e debate do documentário “Migrantes” (2007), de Francisco José Alves, Beto Novaes e Cleisson Vidal, e uma conferência de encerramento a cargo do professor Afrânio Garcia, da École des Hautes Études de Sciences Sociales de Paris – EHESS.
Prazo para envio dos resumos de textos para GTs: 18 de março de 2011.

Maiores informações: http://www.ppgs.ufscar.br/eventos.html

VI Simpósio de Questão Agrária da Unesp/ 1o. Fórum de Saúde do Trabalhador da Agroindústria Canavieira

de 26 a 28 de abril de 2011
Unesp de Franca

Tema central: A questão agrária brasileira em debate: desafios para o século XXI.

Informações: www.franca.unesp.br/interno-eventos.php

Congresso da ALAS (Associação Latinoamericana de Sociologia)

6 a 10 de setembro
Recife/Pernambuco

As inscrições para apresentação de trabalhos em GTs foram prorrogadas até 30 de março.

Abaixo, a chamada para o GT 5 "Desenvolvimento rural, globalização e crise, coordenado por Maria Nazareth Wanderley (BRASIL), Maria Luiza Pires (BRASIL), Diego Piñeiro (URUGUAI), Susana Aparicio (ARGENTINA), Andres Uzeda (BOLÍVIA)
A primeira década do século XXI vem acompanhada de rápidas mudanças no cenário agrário da América Latina. Grandes questões hoje colocadas em nível planetário, tais como, a proteção ambiental, a produção de energia limpa, a avassaladora expansão de novas tecnologias, o combate a fome e a desigualdade social e a consolidação da democracia afetam diretamente as estruturas dominantes no meio rural latino americano e as condições de vida de sua população. Assim sendo, para atender a estas demandas da sociedade, o desenvolvimento rural deve ser visto como parte integrante central dos projetos de desenvolvimento de cada país e da região em seu conjunto. Da mesma forma, a consolidação da democracia tem significado o reconhecimento dos direitos individuais e coletivos da grande diversidade dos sujeitos do mundo rural. Tudo isto faz deste mundo rural latino americano um campo de grande efervescência econômica, social, política, étnica e cultural que, longe de reiterar a continuidade de caminhos já traçados, aponta para a emergência de novos processos sociais. O GT 5 do Congresso da ALAS pretende ser um espaço de reflexão sobre estas questões.

Para conhecer a ementa dos demais GTs, consulte a página do congresso: www.alas2011recife.com

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância

Estão abertas as inscrições para o I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância, promovido pela Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância (ANATED), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
O tema do encontro é: "Tutoria: O braço forte das instituições. O porto seguro dos alunos".
O evento acontecerá no dia 21 de março de 2011 na UNICAMP e poderá ser acompanhado ao vivo pela Internet.
Para maiores informações, acesse: http://www.anated.org.br/encontronacional

EDUCADORES E EDUCADORAS DO PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA DA AMAZÔNIA PARAENSE REALIZAM DEFESA PÚBLICA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS DE CONCLUSÃO DE CURSO.

Por Marcos Santos*

Durante os meses de janeiro a março de 2011, os Educadores [as] do curso de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão Universitária em “Educação do Campo, Agricultura Familiar e Sustentabilidade na Amazônia” do Projovem Campo Saberes da Terra, realizam as defesas públicas dos Trabalhos Acadêmicos de Conclusão de Curso - TACC como requisito de certificação.
Cerca de 321 Educadores[as] oriundos de 36 municípios que compõem os pólos de integração: Abaetetuba (06 municípios), Altamira (05 município), Belém-Marajó (05 município), Castanhal (16 municípios) e Marabá (04 município), cursaram durante dois anos em regime de Alternância Pedagógica os seguintes eixos temáticos de conhecimento: Educação do Campo e Agricultura familiar: Identidade, Cultura, Gênero e Etnia; Trabalho e Sistema de Produção no Campo; Cidadania, Organização Social e Políticas Públicas; Desenvolvimento Sustentável e Economia Solidária, totalizando uma carga horária de 360 horas.
O curso teve como concepção educacional a perspectiva da auto-formação e produção do conhecimento pautado na pesquisa como princípio educativo, que por sua vez é elemento fundamental de uma práxis pedagógica.
A defesa dos trabalhos Acadêmicos é parte do percurso formativo do curso e tem se realizado por linhas de pesquisa definida nos eixos temáticos de formação. O pólo Castanhal, foi responsável pela formação de 133 Educadores de 16 municípios do Nordeste Paraense, que resultou em uma produção de 51 trabalhos de conclusão de curso no formato de Artigo Científico e Relatos de Experiências.
Para o Profº Fernando Favacho, Coordenador Estadual do Programa, “Esse tem sido um processo pedagógico desafiador de formação continuada de professores que “rema contra a corrente das marés”, como explica: esta metodologia educacional é regida por uma concepção dialética de educação, no que se refere à lógica camponesa de reprodução social e o status quo agropecuário hegemônico. Valoriza os saberes e as vivências dos sujeitos do campo nos procedimentos pedagógicos, [...] respeitando sua diversidade de manifestações políticas, econômicas, culturais e socioambientais; considerando sua luta resistente pela manutenção dos seus territórios e de suas identidades. Além disso, aprecia o sistema de produção familiar e o trabalho camponês, também como um princípio educativo do Programa.
As defesas acontecem mediante a composição de bancas pré-definidas pelas coordenações dos pólos e orientadores. Dessa forma, estão sendo convidados Mestres e Doutores por linha de pesquisa do programa, que por sua vez fazem suas considerações e sugestões para os trabalhos escritos, com isso possibilitam aos Educadores[as] enriquecerem ainda mais suas produções acadêmicas.
O pólo Castanhal foi o primeiro pólo do programa a iniciar as defesas dos TACC, os pólos Belém, Altamira, Marabá e Abaetetuba darão início as suas defesas já no inicio de fevereiro.
*Secretário do Programa Saberes da Terra da Amazônia Paraense

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

I Encontro de Pesquisas e Práticas em Educação do Campo da Paraíba

Já estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos!
Nos dias 1 A 3 DE JUNHO teremos o 
I Encontro de Pesquisas e Práticas em Educação do Campo da Paraíba e que seria muito importante a participação de todos com apresentação de trabalhos ou de experiencias.
As inscrições para apresentação de trabalho já estão abertas ver no site http://www.educacaodocampopb.xpg.com.br/
 
O período de inscrição/envio de trabalhos será de 01 de fevereiro a 15 de março de 2011.    
 Inscrições
 O I Encontro de Pesquisas e Práticas em Educação do Campo da Paraíba pretende difundir experiências e avançar nos debates sobre a Educação do Campo, estimando um público de 350 participantes. As inscrições estarão abertas no período de 01 de fevereiro a 01 de junho de 2011 seguindo os valores da tabela abaixo:

PÚBLICO
VALOR
Estudantes de Graduação/Pós-Graduação
Profissionais de Assistência Rural
R$ 30,00
Professores/Pesquisadores Acadêmicos
R$ 60,00
Militantes/educadores do campo
Isento de pagamento*
*Exclusivo para participação nos Círculos de Cultura (CCs)

A taxa de inscrição deverá ser paga mediante depósito identificado na conta poupança:

Banco:
Banco do Brasil
Nome:
Rosa Maria de Jesus Brito
Agência:
1619-5
Conta corrente:
25.273-5

Para confirmação da inscrição, enviar junto a Ficha de Inscrição o comprovante digitalizado para o e-mail: eppecpb@gmail.com.
*Preencha a ficha de inscrição e insira a imagem do comprovante escaneado no local indicado

Prazos para envio de trabalhos
O período de inscrição/envio de trabalhos será de 01 de fevereiro a 15 de março de 2011.
O resultado dos trabalhos aprovados será divulgado no dia 01 de maio de 2011.


Normas para envio de trabalhos
- Grupos de Trabalho (GTs) [Ver ementas no link Grupos de Trabalho (GTs)]:

Devem ser submetidos artigos completos, no seguinte formato:

Fonte Times New Roman, 12pt., espaçamento entre linhas 1,5;
Título do trabalho em maiúscula, negrito, com alinhamento centralizado;
Nome do(s) autor(es), instituição e e-mail abaixo do título alinhado à direita;
Resumo de no máximo 500 palavras, apresentando três palavras-chaves ao final;
Máximo de 15 páginas, incluindo referências bibliográficas, tabelas e gráficos;



Critérios de avaliação: Relevância do trabalho para o avanço das reflexões teóricas sobre Educação do Campo; Riqueza conceitual na colocação dos problemas; Consistência e rigor na abordagem teórico-metodológico e na argumentação; Interlocução com a produção da área; Originalidade na contribuição para a área.


- Círculos de Cultura (CCs)